EFICÁCIA ?

Começámos no dia 27 de Março. O Hernâni deu a cara. Outros se seguiram. Bons posts. Intervenções a preceito. Textos inovadores. Coisas interessantes. Muitos seguidores .... mas ZERO comentários.
Não é que os comentários sejam sinónimo de qualidade dum blog. De facto, como bem exemplificou o António Ramalho (AJBR) no artigo aqui dado à estampa, alguma tipologia de comentários até são totalmente dispensáveis. No meu blogue pessoal mantenho cerca de 30, à espera de melhores dias e de alguma coragem, para os poder partilhar com todos os que seguem estas coisas. Talvez então, se perceba melhor o alcance, do que é o principio da responsabilidade que o Nuno bem exemplificou no seu artigo.
Mas o Estremoz Net sem comentários deixou-me algo confuso.
1-A malta estará expectante?
2-Talvez tenha surgido uma crise de inspiração? Se calhar o fenómeno dos blogues não terá afinal tantos seguidores...
3-Talvez alguns tenham gasto os comentários todos em Outubro... segreda-se alguém, ainda lembrada com a "coragem" que alguns manifestaram nesse inesquecível período da blogosfera estremocense.
4-(...)
Ao 17º dia de vida o blogue mantém uma estranha apatia, que nem os mais cépticos poderiam imaginar. Primeiro pela inexistente interactividade (Esperava-se outra dinâmica. Era expectável maior participação civica, comentários, sugestões, criticas e claro, comentários de baixo nível.)
E depois, porque também é justo dizer, a nossa produção tem sido baixa.
De facto com 8 produtores, digamos assim, em 17 dias só é possível contabilizar 17 textos. Dá um por dia, o que em termos de eficácia, (os economistas adoram estes rácios) é muito reduzido.
O José Pardal tem um sonho. Eu também. Sonho com um espaço de liberdade. Um blog respeitado, onde cada ideia tenha debate sério e responsável, onde os anónimos ganhem coragem, ou será que cai por terra a teoria do AJBR ?
Um blogue colectivo tem inequívocas vantagens: tem maior dinamismo, mais visitas e, por maioria de razão, um maior interesse que decorre do facto de com múltiplos autores, múltiplas sensibilidades, múltiplas opiniões é sempre possível comparar o verso e reverso, o ponto e o contraponto.

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