Haja decência (II)

Sr. Dr. Luís Assis: prometo-lhe que vou ser breve e que esta vai ser a última vez que vou ocupar o meu tempo a responder-lhe.
Antes de mais, fique também a saber que há duas formas distintas de estar na política: uma delas passa pela defesa das nossas ideias, com respeito pelas dos outros (ainda que diferentes); a outra assenta fundamentalmente no ataque às ideias, práticas ou acções dos outros. Deixe-me que lhe diga que, salvo melhor opinião, esta tem sido a postura sistemática e reincidente protagonizada pelo cidadão Luís Assis (e da qual não generalizo, de forma cega e abstracta, para o partido que representa; ou seja, quem faz isto é este cidadão, não é, não tem que ser o CDS).
Posto isto, devolvo-lhe a alegada "justificação do injustificável" e afianço-lhe que a sua última intervenção não só não repõe a verdade dos factos, como persiste na deturpação dos mesmos.


  1. O Sr. insinua que o empréstimo iria servir apenas para financiar os imóveis em relação à aquisição dos quais o PSD votou contra; É FALSO! O empréstimo para a aquisição de imóveis incluía também 500 mil euros para a compensação aos proprietários dos terrenos onde se espera que venha a ser instalada a Zona Industrial dos Arcos; 

  2. O Sr. faz da demagogia uma arma de arremesso quando tenta transpor para exemplos comezinhos do dia-a-dia, realidades que não são comparáveis, como faz quando refere que alguém "não quer comprar uma casa mas quer assinar o contrato de empréstimo para a sua compra"… o meu comentário é: Haja decência! Na política não tem de valer tudo.
As posições assumidas pelo PSD através da minha pessoa são coerentes, consistentes e esclarecidas conforme penso que terá ficado demonstrado nos 8 pontos do artigo anterior. Quem tentou conspurcar tais posições através de interpretações enviesadas foi o cidadão Luís Assis (não o CDS), ou seja aquele que assina (tal como eu) uma crónica quinzenal no jornal Brados do Alentejo.
  
Assunto encerrado.

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