O que espero do próximo Governo?


Infelizmente não espero nada de bom.
A campanha de terror lançada sobre o povo português sobre a inevitabilidade da “ajuda” do FMI condiciona como nunca o voto. Massivas campanhas de imprensa fazem-nos crer que não há alternativa. Mas há.
Francisco Louçã propôs a renegociação da dívida (seguido por outros economistas de renome nacional e internacional), o caso grego mostra à saciedade que assim deveria ser.
A seguir a este “empréstimo” (só em juros iremos pagar mais de 30 mil milhões…) outro virá para pagar o primeiro…
Isto não vai acabar tão depressa.
O próximo governo com um misto de amarelo, rosa e laranja, vai aplicar as medidas da Sra Merkell que obedientemente subscrevem e apoiam (soube-se recentemente que os três partidos do costume assinaram de cruz sem sequer conhecerem a versão final).
Estas três versões partidárias só estão com uma dificuldade: fazer acreditar aos portugueses que são diferentes uns dos outros.
Qualquer deles que forme governo vai aplicar as mesmas medidas.
Mas há alternativa. Renegociar a dívida, refazer o aparelho produtivo, criar emprego, criar riqueza e distribui-la com justiça.
Porque o que vamos decidir nestas eleições é isso: justiça na economia ou a continuação destas políticas contra os mais pobres, agora com medidas ainda mais drásticas escritas em alemão.
Dizem que vivemos acima das nossas possibilidades. Quem? Os reformados? Os precários? Os trabalhadores?
Agora com este acordo Troika/PS/PSD/CDS vamos pagar a dívida que os donos de Portugal criaram em nosso nome.
O próximo governo vai continuar a ser forte com os fracos e fraco com os fortes!

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